sexta-feira, 1 de junho de 2012

DICAS PARA EDIÇÃO DE VÍDEO @iculto_digital


       Apesar de haver poucos cortes nas imagens percebidas com o olhar a nossa mente é editada, segmentada, direcionada, emocionante, e metalingüística. Assim como a edição de um filme. A linguagem da edição é a extensão da mente humana.
           “... do momento em que acordamos de manhã até fecharmos os olhos à noite a realidade visual que percebemos é um fluxo continuo de imagens interligadas... Então, de repente, no começo do século XX, os seres humanos foram confrontados com algo diferente: o filme editado.”
         “... quando o deslocamento visual é suficientemente grande (como no momento do corte), somos forçados a reavaliar a nova imagem como um contexto diferente. Milagrosamente, na maioria das vezes, não temos dificuldade em fazê-lo.
           O que nos parece difícil de aceitar são os deslocamentos que não são nem sutis nem gritantes: por exemplo, o corte de um plano de corpo inteiro para outro um pouco menor em que os atores estão enquadrados do tornozelo para cima. Neste caso, o novo plano é diferente o bastante para assinalar que
mudou, mas não o suficiente para nos fazer reavaliar o seu contexto. O deslocamento da imagem não é continuo, mas também não é uma mudança de contexto. A colisão dessas duas idéias produz uma confusão mental – um pulo – que, comparativamente, torna-se um incômodo.” Pág. 18
              “... a descontinuidade também nos permite escolher o melhor ângulo da câmera para cada emoção e para cada momento da historia, e esses planos, quando editados, provocarão um impacto crescente.” Pág. 20
“... cortar é mais que um método conveniente de tornar continua a descontinuidade. É, em si,... uma influencia positiva na criação de um filme.” Pág. 21

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